GEOGRAFIA MUNDIAL
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sábado, 24 de agosto de 2019
Um Pouco de História sobre Poço Branco - RN
Poço Branco
Rio Grande do Norte - RN
Rio Grande do Norte - RN
Histórico
Foi no ano de 1959, que teve início a construção da Barragem Taipu, popularmente conhecida como açude Jacaré, e que a população do antigo povoado de Poço Branco começou a procurar nova área para construir suas moradias. Estes dois marcos tiveram grande importância para a história daquele povo.
A barragem situada nas proximidades de Poço Branco, devido sua localização em área desfavorável, tornava inviável a permanência da população no local por causa das prováveis inundações da área e pelo armazenamento da água, mas ao mesmo tempo trouxe para a região muitos trabalhadores e novos moradores que contribuíram para o crescimento e o desenvolvimento do povoado.
Em uma área de terreno plano, situada nas redondezas da barragem, a população decidiu edificar suas moradias e instalar a futura cidade. Começava então a nova Poço Branco e, lentamente, desaparecia a antiga povoação que transformou-se depois em simples cercados para a criação de gado. As obras da barragem transcorriam e Poço Branco continuou progredindo. No dia 26 de julho de 1963, pela Lei nº 2.899, desmembrou-se de Taipu, tornando-se um município do Rio Grande do Norte.
Gentílico: poço-branquense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Poço Branco, pela lei estadual nº 2327, de 17 de Dezembro de 1958, subordinado ao município de Taipu.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Poço Branco, figura no município de Taipu.
Elevado à categoria de município com a denominação de Poço Branco, pela lei estadual nº 2899, de 26-07-1963, desmembra de Taipu. Sede no atual distrito de Poço Branco ex-povoado.
Constituído do distrito sede. Instalado em 05-04-1964.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Retornando as Atividades no Geografia Mundial!!!
Saudades... Eita Palavra Triste!!!
Estamos Passando para Anunciar que apartir desta Segunda estaremos Trazendo novidades para o Nosso Blog, Heim.
Pensa num tempo parado, desde de 2014, sem Postar nada, apenas estudando, estudando e Estudando mais ainda. Depois tinha que ir trabalhar, dormir e enfim. as 24 horas que eu tinha eram dividadas assim: 05 horas de Estudos, 05h de Trabalho, 01 Hora para Apresentar programa, mais 02 horas para ficar com a família era complicado. ainda ter que cuidar de vários Blogs e ainda cuidar de 05 canais no Youtube. Era Muito Extressante. Daí, não Aguentei essa Rotina Maldita, acabei sumindo dos blogs e canais do youtube que me traziam muito trabalho para manter em funcionamento, com a minha agenda cheia.
Graças a Deus, Terminei agora, vou voltar a trazer conteúdos para o Geografia Mundial, espero ter você aqui comigo, nessa viagem Fenomenal pela Geografia Mundial!!! Por Isso Traga a Pipoca e venha se Divertir estudando, Aprendendo e Tirando Boas Notas, pois o Ano Letivo já vai começar aqui no Geografia Mundial.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
domingo, 8 de fevereiro de 2015
EM BREVE ESTAMOS DE VOLTA
ESTAMOS PREPARANDO NOVIDADES PARA VOCES. EM BREVE VOCES SABERÃO AS NOVIDADES
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
HIDROGRAFIA
HIDROGRAFIA
Definição
A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em oceanos e mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas continentais representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume em torno de 38.000.000 km³.
Hidrografia do Brasil
O Brasil tem um dos maiores complexos hidrográficos do mundo, apresentando rios com grandes extensões, larguras e profundidades. A maioria dos rios brasileiros nasce em regiões pouco elevadas, com exceção do rio Amazonas e de alguns afluentes que nascem na cordilheira dos Andes. O Brasil possui 8% de toda a água doce que está na superfície da Terra. Além disso, a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, também fica no Brasil. Somente o rio Amazonas deságua no mar um quinto de toda a água doce que é despejada nos oceanos.
Mapa hidrográfico do Brasil (clique para ampliar)
Rios de planalto e de planície
Bacias hidrográficas
Uma bacia hidrográfica é um conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) classifica os rios em nove bacias. São elas:
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Gêiseres
Gêiseres
Gêiseres são fontes que lançam jatos de água quente e vapor a intervalos regulares. São considerados como atividades finais de vulcanismo e resultam do aquecimento da água do subsolo que está em contato com a lava, ou muito próxima dela. Na parte inferior da coluna da água, a temperatura pode ultrapassar 100 graus centígrados; o vapor, formado pela evaporação do líquido, só consegue subir quando a pressão que exerce para cima é maior que o peso da massa de água. O jato de água lançado pode ter a duração de segundos, ou até de semanas.
O montículo formado ao redor de cada gêiser recebe o nome de geiserita. Estes montículos são geralmente formados por sílica. Como curiosidade, precisamos destacar que a quantidade de energia calorífica necessária ao funcionamento de um gêiser, em Yellowstone, nos Estados Unidos, é capaz de fundir uma tonelada (1 ton) de gelo em um segundo.
O funcionamento de um gêiser esta sujeito a quantidade de água e da temperatura da rocha. A água vai sendo aquecida até alcançar um ponto crítico, onde se verifica uma efervescência rápida e explosiva, cuja expansão faz com que esta água adquira um sentido vertical existindo a formação de um jato. Quando à água se eleva as cavidades são novamente preenchidas e esta água se infiltra lateralmente. Ao se infiltrar ela é outra vez aquecida, formando o que chamamos de fenômeno cíclico.
Em Yellowstone foram realizados estudos fundamentados no comportamento térmico de vários gêiseres, evidenciaram que há uma certa contribuição da água juvenil, cuja quantidade pode variar de 6 a 13 %, oriunda do magma que deve estar nas proximidades.
A utilização da energia geotérmica é empregada em várias regiões, sendo que no Japão, Itália e Nova Zelândia as usinas conseguem produzir até 20 mil KW.
O Magnetismo Terrestre
O Magnetismo Terrestre
A Terra é cortada por diversas linhas magnéticas, como um gigantesco imã, estas linhas possuem características que possibilitou a construção do primeiro grande recurso de navegação, que em virtude da sua simplicidade, logo se universalizou, a bússola magnética. Essas linhas magnéticas não se transpõem nem se interrompem e isto nos dá cobertura em, praticamente, qualquer lugar do planeta. O magnetismo terrestre em qualquer lugar é medido, pela determinação da direção e intensidade do campo magnético. Os dois valores variam com o tempo e o local onde é observado, entretanto, a variação que nos interessa é apenas a de direção.
A superfície terrestre tem um campo magnético que pode ser dividido em dois elementos: o vertical e o horizontal, sendo que uma agulha magnética é atraída tanto para os pólos magnéticos da terra como para o interior do globo. A força de atração é idêntica à distância que o local se localiza do pólo, sendo que, quanto mais próximo o local esteja do pólo maior será à força de atração.
A força de atração exercida pelos Pólos Sul e Norte no equador magnético são iguais, entretanto, apresentam sentidos antagônicos. Neste caso, as forças se anulam existindo somente o componente horizontal e como resultado teremos a agulha da bússola em posição horizontal.
Já nos pólos a agulha permanecerá na posição vertical. O ângulo constituído pela agulha com o plano horizontal nas regiões intermediárias recebe o nome de inclinação magnética. A inclinação magnética será tanto maior quanto se aproximar dos pólos. Dá-se o nome de declinação magnética ao desvio apresentado pela agulha magnética em relação à linha Norte-Sul geográfica.
Até hoje não se pode afirmar com certeza as causa e a fonte de magnetismo terrestre, no entanto é sugerido por algumas teorias que existe um campo elétrico formado pela discrepância entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido. Esta discrepância é ocasionada pelo movimento de rotação da Terra, sendo que as correntes elétricas geradas deste processo definiriam os campos magnéticos terrestres.
A variação do magnetismo está diretamente ligada à crosta terrestre, sendo que os minerais que constituem essa crosta possuem alta quantidade de ferro bivalentes e terão um maior poder magnético.
Para fins geológicos o estudo do magnetismo armazenado nas rochas recebe o nome de Paleomagnetismo, ele está relacionado com a composição que alguns minerais assumem, durante a sedimentação de detritos de silicatos, de minerais que contenham ferro bivalentes ou durante a cristalização de uma rocha magmática, uma iso-orientação segundo a linha norte-sul da época em que a rocha se formou. Com a mudança da posição do campo magnético terrestre e possível reconhecer o magnetismo fossilizado na rocha antiga.
Rochas ígneas ou magmáticas
Rochas ígneas ou magmáticas
As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta terrestre e podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos. Através de sua textura pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.
Quando a estabilização do magma ocorre dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja vagaroso dando condições para que os cristais se desenvolvam consecutivamente, as rochas originadas deste processo são nomeadas rochas plutônicas. A textura deste tipo de rocha é comumente equigranular fanerítica, significando que os minerais que a compõem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.
Quando ocorre o extravasamento do magma na superfície, transposto do estado líquido para o gasoso num pequeno intervalo de tempo, as rochas originadas serão denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura será vítrea, como consequência do pequeno espaço de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais. Caso o início da cristalização ocorra dentro das câmaras magmáticas, os cristais serão conduzidos pelo magma até a superfície, e com a alta variação de temperatura existente entre as câmaras e a superfície, a lava se solidificará muito rapidamente e formará um tipo textura denominado de textura porfirítica. Pode ainda ocorrer um tipo de textura designado vesicular. A textura vesicular surge quando da lava são liberados gases na forma de bolhas, que depois ficam retidas pela solidificação da própria lava.
Pegmatitos são as rochas que foram geradas a partir de um magma que tem uma grande quantidade de gases e elementos voláteis. O magma nestas condições se apresenta numa forma bastante fluída e possibilitará a formação de cristais cujo tamanho chega a ser bastante elevado.
As rochas podem ser consideradas ácidas, básicas ou neutras. Isto está diretamente relacionado com o teor de silício que a rocha apresenta em sua composição. Denominamos de rochas ácidas quando os teores de silício forem superiores a 65%, existindo o desenvolvimento de silicatos e de cristais de quartzo. As rochas neutras são aquelas cujo teor de silício vai de 52 a 65%. E por fim temos as rochas básicas onde o teor de silício vai de 45 a 52%, não havendo a formação de quartzo.
Para melhor compreensão dos aspectos das rochas magmáticas, clique aqui e veja as principais características de algumas dessas rochas.
O Relevo Brasileiro
O Relevo Brasileiro
Classificações
O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:
- Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.
- Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.
- Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:
1) Planaltos
2) Planícies
3) Depressões
Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.
Veja a seguir outro mapa que representa o relevo brasileiro, mostrando algumas das regiões mais conhecidas do mesmo.
Pontos mais altos
Os relevos brasileiros caracterizam-se por baixas altitudes. Isso acontece devido ao Brasil estar situado sobre uma grande placa tectônica que não se choca com outras placas, dando origem aos chamados dobramentos modernos, resultantes do movimento de colisão entre placas, onde uma empurra a outra. Os pontos mais altos do relevo brasileiro são o Pico da Neblina e o de Pico 31 de Março. Confira a seguir a lista dos maiores picos brasileiros, assim como sua localização e altitude.
Pico
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Serra
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Altitude (m)
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Neblina
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Imeri (AM)
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3.014
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31 de Março
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Imeri (AM)
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2.992
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Bandeira
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Caparaó (ES/MG)
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2.890
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Roraima
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Pacaraima (RR)
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2.875
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Cruzeiro
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Caparaó (ES)
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2.861
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Agentes Modeladores do Relevo (Parte 2)
Agentes Modeladores do Relevo (Parte 2)
Enxurradas
Enxurrada é uma grande quantidade de água que corre com violência, resultante de chuvas abundantes. Essa violência das águas tem um grande poder erosivo. Em terrenos inclinados, sem cobertura vegetal, as enxurradas podem desenhar desde sulcos superficiais até outros mais profundos, chamados ravinas. No Brasil, a ação combinada das enxurradas e das águas subterrâneas causa as voçorocas, enormes buracos que destroem trechos de terra cultiváveis, prejudicando a agricultura. |
Geleiras
São extensas massas de gelo que começam a se formar em locais muito frios, devido ao não-derretimento da neve durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa massa de gelo se desloca, realiza um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U. |
Abrasão marinha
É a erosão provocado pelo mar, devido à ação contínua das ondas que atacam a base e os paredões rochosos do litoral. Esse fenômeno acaba causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento desses paredões. Daí originam-se as costas altas que são chamadas de falésias, como por exemplo aquelas existentes no nordeste, formadas por rochas sedimentares (barreiras). |
RELEVO
RELEVO
O que é relevo?
O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:
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Os agentes modeladores
Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. Clique nos links a seguir para saber mais sobre cada um dos agentes.
| O relevo brasileiro
O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos.
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Aprenda um pouco mais sobre....
*Rochas Magmáticas
*Magnetismo Terrestre
*Geiseres
Agentes Modeladores do Relevo
Agentes Modeladores do Relevo
Tectonismo
O tectonismo, também conhecido por diastrofismo, consiste em movimentos decorrentes de pressões vindas do interior da Terra, agindo na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem fraturas ou falhas. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. As conseqüências do tectonismo podem ser várias, como por exemplo a formação de bacias oceânicas, continentes, platôs e cadeias de montanhas. |
Vulcanismo
É a ação dos vulcões. Chamamos de vulcanismo o conjunto de processos através dos quais o magma e seus gases associados ascendem através da crosta e são lançados na superfície terrestre e na atmosfera. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e são acumulados em um depósito sob o vulcão, até que a pressão faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. A maioria dos vulcões da Terra está concentrada no Círculo de Fogo do Pacífico, desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas. |
Abalos sísmicos ou terremotos
Um terremoto ou sismo é um movimento súbito ou tremor na Terra causado pela liberação abrupta de esforços acumulados gradativamente. Esse movimento propaga-se pelas rochas através de ondas sísmicas (que podem ser detectadas e medidas pelos sismógrafos). O ponto do interior da Terra onde se inicia o terremoto é o hipocentro ou foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre onde ele se manifesta. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Richter, que mede a quantidade de energia liberada em cada terremoto. |
Intemperismo
O intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. A rocha decomposta transforma-se em um material chamado manto ou regolito. No caso da desintegração mecânica (ou física), as rochas podem partir-se sem que sua composição seja alterada. Nos desertos, as variações de temperatura acabam partindo as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se infiltra nas rachaduras das rochas. |
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
CLIMAS DO BRASIL
CLIMAS DO BRASIL
A diversidade climática
O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical". Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.
Os tipos de clima
A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica. Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. Temos então, como principais tipos climáticos brasileiros:
- Subtropical
- Semi-árido
- Equatorial úmido
- Equatorial semi-úmido
- Tropical
- Tropical de altitude
Veremos a seguir informações sobre cada um deles.
Clima subtropical
As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as chuvas são bem distribuídas durante o ano. É um clima característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC. |
Clima semi-árido
O clima semi-árido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga. |
Clima equatorial úmido
Este tipo de clima apresenta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 meses, e a estação seca é curta. Aliando esses fatores ao fenômeno da evapotranspiração, garante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Amazônico. |
Clima equatorial semi-úmido
Em uma pequena porção setentrional do país, existe o clima equatorial semi-úmido, que também é quente, mas menos chuvoso. Isso ocorre devido ao relevo acidentado (o planalto residual norte-amazônico) e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca. |
Clima tropical
Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas. |
Clima tropical de altitude
Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano. |
A seguir veremos as características climáticas de cada região brasileira.
Região Norte
A maior parte da região apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima quente, com temperaturas médias anuais variando entre 24º e 26 ºC. Na foz do rio Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total pluviométrico anual geralmente excede os 3.000 mm. De Roraima até o leste do Pará as chuvas ocorrem com menor freqüência, ficando em torno de 1.500 a 1.700 mm anuais. O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão/outono, com exceção de Roraima e parte do Amazonas, onde as chuvas ocorrem mais no inverno. |
Região Nordeste
É uma região de caracterização climática complexa. O clima equatorial úmido está presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará; o clima litorâneo úmido ocorre no litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte; o clima tropical está presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; e o clima tropical semi-árido ocorre em todo o sertão nordestino. Quanto ao regime térmico, na região nordeste as temperaturas são elevadas, com médias anuais entre 20º e 28 ºC, sendo que já foram registradas máximas em torno de 40 ºC no Piauí e no sul do Maranhão. Os meses de inverno apresentam mínimas entre 12º e 16 ºC no litoral, e inferiores nos planaltos, sendo que já foi registrado 1 ºC na Chapada da Diamantina. As chuvas são fonte de preocupação na região, variando de 2.000 mm até valores inferiores a 500 mm anuais. A precipitação média anual é inferior a 1.000 mm. Além disso, no sertão nordestino o período chuvoso normalmente dura apenas dois meses no ano, podendo eventualmente até não existir, causando as secas. |
Região Centro-Oeste
O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. Nos extremos norte e sul da região, a temperatura média anual é de 22 ºC e nas chapadas varia de 20º a 22 ºC. Na primavera/verão, são comuns temperaturas elevadas, sendo que a média do mês mais quente varia de 24º a 26 ºC. A média das máximas do mês mais quente oscila entre 30º e 36 ºC. No inverno, em virtude da invasão polar, é comum a ocorrência de temperaturas mais baixas. No mês mais frio, a temperatura média oscila entre 15º e 24ºC, enquanto a média das mínimas fica entre 8º a 18ºC. A pluviosidade média é de 2.000 a 3.000 mm anuais ao norte de Mato Grosso, enquanto no Pantanal mato-grossense é de 1.250 mm. Apesar disso, a região centro-oeste é bem provida de chuvas, sendo que mais de 70% do total de chuvas ocorrem de novembro a março, o que torna o inverno bastante seco.Região Sudeste
Região Sul
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Bandeiras da Oceania
Bandeiras da Oceania
A seguir são apresentadas as bandeiras dos países e territórios da Oceania. Clique sobre a bandeira desejada para vê-la em tamanho maior. Algumas delas possuem link com informações adicionais.
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