sábado, 24 de agosto de 2019

TERRA: Planeta Água








este post é para você se lembrar da nossa casa: A TERRA!!! Preserve o Meio Ambiente!!!

Um Pouco de História sobre Poço Branco - RN

Poço Branco
Rio Grande do Norte - RN

Histórico

Foi no ano de 1959, que teve início a construção da Barragem Taipu, popularmente conhecida como açude Jacaré, e que a população do antigo povoado de Poço Branco começou a procurar nova área para construir suas moradias. Estes dois marcos tiveram grande importância para a história daquele povo.

A barragem situada nas proximidades de Poço Branco, devido sua localização em área desfavorável, tornava inviável a permanência da população no local por causa das prováveis inundações da área e pelo armazenamento da água, mas ao mesmo tempo trouxe para a região muitos trabalhadores e novos moradores que contribuíram para o crescimento e o desenvolvimento do povoado.

Em uma área de terreno plano, situada nas redondezas da barragem, a população decidiu edificar suas moradias e instalar a futura cidade. Começava então a nova Poço Branco e, lentamente, desaparecia a antiga povoação que transformou-se depois em simples cercados para a criação de gado. As obras da barragem transcorriam e Poço Branco continuou progredindo. No dia 26 de julho de 1963, pela Lei nº 2.899, desmembrou-se de Taipu, tornando-se um município do Rio Grande do Norte.

Gentílico: poço-branquense 

Formação Administrativa

Distrito criado com a denominação de Poço Branco, pela lei estadual nº 2327, de 17 de Dezembro de 1958, subordinado ao município de Taipu.

Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Poço Branco, figura no município de Taipu.
Elevado à categoria de município com a denominação de Poço Branco, pela lei estadual nº 2899, de 26-07-1963, desmembra de Taipu. Sede no atual distrito de Poço Branco ex-povoado.

Constituído do distrito sede. Instalado em 05-04-1964.

Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Retornando as Atividades no Geografia Mundial!!!

Saudades... Eita Palavra Triste!!!

Estamos Passando para Anunciar que apartir desta Segunda estaremos Trazendo novidades para o Nosso Blog, Heim.

Pensa num tempo parado, desde de 2014, sem Postar nada, apenas estudando, estudando e Estudando mais ainda. Depois tinha que ir trabalhar, dormir e enfim. as 24 horas que eu tinha eram dividadas assim: 05 horas de Estudos, 05h de Trabalho, 01 Hora para Apresentar programa, mais 02 horas para ficar com a família era complicado. ainda ter que cuidar de vários Blogs e ainda cuidar de 05 canais no Youtube. Era Muito Extressante. Daí, não Aguentei essa Rotina Maldita, acabei sumindo dos blogs e canais do youtube que me traziam muito trabalho para manter em funcionamento, com a minha agenda cheia.

Graças a Deus, Terminei agora, vou voltar a trazer conteúdos para o Geografia Mundial, espero ter você aqui comigo, nessa viagem Fenomenal pela Geografia Mundial!!! Por Isso Traga a Pipoca e venha se Divertir estudando, Aprendendo e Tirando Boas Notas, pois o Ano Letivo já vai começar aqui no Geografia Mundial.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

HIDROGRAFIA

HIDROGRAFIA


Definição

A hidrografia é o ramo da geografia física que estuda as águas do planeta, abrangendo portanto rios, mares, oceanos, lagos, geleiras, água do subsolo e da atmosfera. A grande parte da reserva hídrica mundial (mais de 97%) concentra-se em oceanos e mares, com um volume de 1.380.000.000 km³. Já as águas continentais representam pouco mais de 2% da água do planeta, ficando com um volume em torno de 38.000.000 km³.



Hidrografia do Brasil

O Brasil tem um dos maiores complexos hidrográficos do mundo, apresentando rios com grandes extensões, larguras e profundidades. A maioria dos rios brasileiros nasce em regiões pouco elevadas, com exceção do rio Amazonas e de alguns afluentes que nascem na cordilheira dos Andes. O Brasil possui 8% de toda a água doce que está na superfície da Terra. Além disso, a maior bacia fluvial do mundo, a Amazônica, também fica no Brasil. Somente o rio Amazonas deságua no mar um quinto de toda a água doce que é despejada nos oceanos.

Mapa hidrográfico do Brasil (clique para ampliar)


Rios de planalto e de planície

Devido à natureza do relevo, no Brasil predominam os rios de planalto, que apresentam rupturas de declive, vales encaixados, entre outras características, que lhes conferem um alto potencial para a geração de energia elétrica. Encachoeirados e com muitos desníveis entre a nascente e a foz, os rios de planalto apresentam grandes quedas-d’água. Assim, em decorrência de seu perfil não regularizado, ficam prejudicados no que diz respeito à navegabilidade. Os rios São Francisco e Paraná são os principais rios de planalto.

Em menor quantidade, temos no Brasil os rios que correm nas planícies, sendo usados basicamente para a navegação fluvial, por não apresentarem cachoeiras e saltos em seu percurso. Como exemplo, podem ser citados alguns rios da bacia Amazônica (região Norte) e da bacia Paraguaia (região Centro-Oeste, ocupando áreas do Pantanal Mato-Grossense). Entre os grandes rios nacionais, apenas o Amazonas e o Paraguai são predominantemente de planície e largamente utilizados para a navegação.

Apesar da maioria dos rios brasileiros nunca secar, alguns apresentam características curiosas, como por exemplo o Jagauribe (Ceará), que desaparece nas secas, e o Paraguaçu (Bahia), que se torna subterrâneo e depois volta a ficar visível.

Rio de planalto

Rio de planície


Bacias hidrográficas

Uma bacia hidrográfica é um conjunto de terras drenadas por um rio principal, seus afluentes e subafluentes. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) classifica os rios em nove bacias. São elas:

Bacia do Amazonas - É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo mais da metade localizado em terras brasileiras. Abrange também terras da Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. Seu rio principal, o Amazonas, nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa a se chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas.

Bacia do Nordeste* - Abrange diversos rios de grande porte e de significado regional, como: Acaraú, Jaguaribe, Piranhas, Potengi, Capibaribe, Una, Pajeú, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Itapecuru, Mearim e Parnaíba. O rio Parnaíba forma a fronteira dos estados do Piauí e Maranhão, desde suas nascentes na serra da Tabatinga até o oceano Atlântico, além de representar uma importante hidrovia para o transporte dos produtos agrícolas da região.

Bacia do Tocantins-Araguaia - Com uma área superior a 800.000 km2, a bacia do rio Tocantins-Araguaia é a maior bacia hidrográfica inteiramente situada em território brasileiro. O rio Tocantins nasce na confluência dos rios Maranhão e Paraná (GO), enquanto o Araguaia nasce no Mato Grosso. Localiza-se nessa bacia a usina de Tucuruí (PA), que abastece projetos para a extração de ferro e alumínio.



Bacia do Paraguai - Destaca-se por sua navegabilidade, sendo bastante utilizada para o transporte de carga. Assim, torna-se importante para a integração dos países do Mercosul.. Suas águas banham terras brasileiras, paraguaias e argentinas.

Bacia do Paraná - É a região mais industrializada e urbanizada do país. Na bacia do Paraná reside quase um terço da população brasileira, sendo os principais aglomerados urbanos as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e de Curitiba. O rio Paraná, com aproximadamente 4.100 km, tem suas nascentes na região Sudeste, separando as terras do Paraná do Mato Grosso do Sul e do Paraguai. O rio Paraná é o principal curso d'água da bacia, mas também são muito importantes os seus afluentes e formadores, como os rios Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu, dentre outros. Essa bacia hidrográfica é a que tem a maior produção hidrelétrica do país, abrigando a maior usina hidrelétrica do mundo: a Usina de Itaipu, no Estado do Paraná, projeto conjunto entre Brasil e Paraguai.

Bacia do São Francisco - Nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessando os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. O Rio São Francisco é o principal curso d'água da bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes. De grande importância política, econômica e social, principalmente para a região nordeste do país, é navegável por cerca de 1.800 km, desde Pirapora, em Minas Gerais, até a cachoeira de Paulo Afonso. O principal aglomerado populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.

Bacia do Sudeste-Sul* - É composta por rios da importância do Jacuí, Itajaí e Ribeira do Iguape, entre outros. Os mesmos possuem importância regional, pela participação em atividades como transporte hidroviário, abastecimento d'água e geração de energia elétrica.

Bacia do Uruguai - É formada pelo rio Uruguai e por seus afluentes, desaguando no estuário do rio da Prata, já fora do território brasileiro. O rio Uruguai é formado pelos rios Canoas e Pelotas e serve de divisa entre os Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Faz ainda a fronteira entre Brasil e Argentina e entre Argentina e Uruguai. Deságua no oceano após percorrer 1.400 km. A região hidrográfica do Uruguai apresenta um grande potencial hidrelétrico, possuindo uma das maiores relações energia/km² do mundo.

Bacia do Leste* - Assim como a bacia do nordeste, esta bacia possui diversos rios de grande porte e importância regional. Entre eles, temos os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas, Paraguaçu, entre outros. O rio Paraíba do Sul, por exemplo, situa-se entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, apresentando ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte e indústrias importantes, como a Companhia Siderúrgica Nacional.

* são chamadas bacias agrupadas, pois não possuem um rio principal para nomeá-las

Gêiseres

Gêiseres


Gêiseres são fontes que lançam jatos de água quente e vapor a intervalos regulares. São considerados como atividades finais de vulcanismo e resultam do aquecimento da água do subsolo que está em contato com a lava, ou muito próxima dela. Na parte inferior da coluna da água, a temperatura pode ultrapassar 100 graus centígrados; o vapor, formado pela evaporação do líquido, só consegue subir quando a pressão que exerce para cima é maior que o peso da massa de água. O jato de água lançado pode ter a duração de segundos, ou até de semanas.

O montículo formado ao redor de cada gêiser recebe o nome de geiserita. Estes montículos são geralmente formados por sílica. Como curiosidade, precisamos destacar que a quantidade de energia calorífica necessária ao funcionamento de um gêiser, em Yellowstone, nos Estados Unidos, é capaz de fundir uma tonelada (1 ton) de gelo em um segundo.

O funcionamento de um gêiser esta sujeito a quantidade de água e da temperatura da rocha. A água vai sendo aquecida até alcançar um ponto crítico, onde se verifica uma efervescência rápida e explosiva, cuja expansão faz com que esta água adquira um sentido vertical existindo a formação de um jato. Quando à água se eleva as cavidades são novamente preenchidas e esta água se infiltra lateralmente. Ao se infiltrar ela é outra vez aquecida, formando o que chamamos de fenômeno cíclico.

Em Yellowstone foram realizados estudos fundamentados no comportamento térmico de vários gêiseres, evidenciaram que há uma certa contribuição da água juvenil, cuja quantidade pode variar de 6 a 13 %, oriunda do magma que deve estar nas proximidades.
A utilização da energia geotérmica é empregada em várias regiões, sendo que no Japão, Itália e Nova Zelândia as usinas conseguem produzir até 20 mil KW.

O Magnetismo Terrestre

O Magnetismo Terrestre

A Terra é cortada por diversas linhas magnéticas, como um gigantesco imã, estas linhas possuem características que possibilitou a construção do primeiro grande recurso de navegação, que em virtude da sua simplicidade, logo se universalizou, a bússola magnética. Essas linhas magnéticas não se transpõem nem se interrompem e isto nos dá cobertura em, praticamente, qualquer lugar do planeta. O magnetismo terrestre em qualquer lugar é medido, pela determinação da direção e intensidade do campo magnético. Os dois valores variam com o tempo e o local onde é observado, entretanto, a variação que nos interessa é apenas a de direção.

A superfície terrestre tem um campo magnético que pode ser dividido em dois elementos: o vertical e o horizontal, sendo que uma agulha magnética é atraída tanto para os pólos magnéticos da terra como para o interior do globo. A força de atração é idêntica à distância que o local se localiza do pólo, sendo que, quanto mais próximo o local esteja do pólo maior será à força de atração.


A força de atração exercida pelos Pólos Sul e Norte no equador magnético são iguais, entretanto, apresentam sentidos antagônicos. Neste caso, as forças se anulam existindo somente o componente horizontal e como resultado teremos a agulha da bússola em posição horizontal.

Já nos pólos a agulha permanecerá na posição vertical. O ângulo constituído pela agulha com o plano horizontal nas regiões intermediárias recebe o nome de inclinação magnética. A inclinação magnética será tanto maior quanto se aproximar dos pólos. Dá-se o nome de declinação magnética ao desvio apresentado pela agulha magnética em relação à linha Norte-Sul geográfica.

Até hoje não se pode afirmar com certeza as causa e a fonte de magnetismo terrestre, no entanto é sugerido por algumas teorias que existe um campo elétrico formado pela discrepância entre a parte interna líquida e o manto inferior sólido. Esta discrepância é ocasionada pelo movimento de rotação da Terra, sendo que as correntes elétricas geradas deste processo definiriam os campos magnéticos terrestres.

A variação do magnetismo está diretamente ligada à crosta terrestre, sendo que os minerais que constituem essa crosta possuem alta quantidade de ferro bivalentes e terão um maior poder magnético.

Para fins geológicos o estudo do magnetismo armazenado nas rochas recebe o nome de Paleomagnetismo, ele está relacionado com a composição que alguns minerais assumem, durante a sedimentação de detritos de silicatos, de minerais que contenham ferro bivalentes ou durante a cristalização de uma rocha magmática, uma iso-orientação segundo a linha norte-sul da época em que a rocha se formou. Com a mudança da posição do campo magnético terrestre e possível reconhecer o magnetismo fossilizado na rocha antiga.

Rochas ígneas ou magmáticas

Rochas ígneas ou magmáticas
As rochas ígneas ou magmáticas são geradas no interior da Terra, no manto ou crosta terrestre e podem, de maneira geral, ser classificadas sob dois critérios: texturais e mineralógicos. Através de sua textura pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.


Quando a estabilização do magma ocorre dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja vagaroso dando condições para que os cristais se desenvolvam consecutivamente, as rochas originadas deste processo são nomeadas rochas plutônicas. A textura deste tipo de rocha é comumente equigranular fanerítica, significando que os minerais que a compõem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.


Quando ocorre o extravasamento do magma na superfície, transposto do estado líquido para o gasoso num pequeno intervalo de tempo, as rochas originadas serão denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura será vítrea, como consequência do pequeno espaço de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais. Caso o início da cristalização ocorra dentro das câmaras magmáticas, os cristais serão conduzidos pelo magma até a superfície, e com a alta variação de temperatura existente entre as câmaras e a superfície, a lava se solidificará muito rapidamente e formará um tipo textura denominado de textura porfirítica. Pode ainda ocorrer um tipo de textura designado vesicular. A textura vesicular surge quando da lava são liberados gases na forma de bolhas, que depois ficam retidas pela solidificação da própria lava.


Pegmatitos são as rochas que foram geradas a partir de um magma que tem uma grande quantidade de gases e elementos voláteis. O magma nestas condições se apresenta numa forma bastante fluída e possibilitará a formação de cristais cujo tamanho chega a ser bastante elevado.


As rochas podem ser consideradas ácidas, básicas ou neutras. Isto está diretamente relacionado com o teor de silício que a rocha apresenta em sua composição. Denominamos de rochas ácidas quando os teores de silício forem superiores a 65%, existindo o desenvolvimento de silicatos e de cristais de quartzo. As rochas neutras são aquelas cujo teor de silício vai de 52 a 65%. E por fim temos as rochas básicas onde o teor de silício vai de 45 a 52%, não havendo a formação de quartzo.


Para melhor compreensão dos aspectos das rochas magmáticas, clique aqui e veja as principais características de algumas dessas rochas.

O Relevo Brasileiro

O Relevo Brasileiro


Classificações

O relevo do Brasil tem formação antiga e atualmente existem várias classificações para o mesmo. Entre elas, destacam-se as dos seguintes professores:

  • Aroldo de Azevedo - esta classificação data de 1940, sendo a mais tradicional. Ela considera principalmente o nível altimétrico para determinar o que é um planalto ou uma planície.
     
  • Aziz Nacib Ab'Saber - criada em 1958, esta classificação despreza o nível altimétrico, priorizando os processos geomorfológicos, ou seja, a erosão e a sedimentação. Assim, o professor considera planalto como uma superfície na qual predomina o processo de desgaste, enquanto planície é considerada uma área de sedimentação.
     
  • Jurandyr Ross - é a classificação mais recente, criada em 1995. Baseia-se no projeto Radambrasil, um levantamento feito entre 1970 e 1985, onde foram tiradas fotos aéreas da superfície do território brasileiro, por meio de um sofisticado radar. Jurandyr também utiliza os processos geomorfológicos para elaborar sua classificação, destacando três formas principais de relevo:
      1) Planaltos
      2) Planícies
      3) Depressões
    Segundo essa classificação, planalto é uma superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão. Planície é uma área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos. Por fim, depressão é uma superfície entre 100 e 500 metros de altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão. A figura a seguir mostra essa representação do relevo brasileiro.

 Veja a seguir outro mapa que representa o relevo brasileiro, mostrando algumas das regiões mais conhecidas do mesmo.



Pontos mais altos


Os relevos brasileiros caracterizam-se por baixas altitudes. Isso acontece devido ao Brasil estar situado sobre uma grande placa tectônica que não se choca com outras placas, dando origem aos chamados dobramentos modernos, resultantes do movimento de colisão entre placas, onde uma empurra a outra. Os pontos mais altos do relevo brasileiro são o Pico da Neblina e o de Pico 31 de Março. Confira a seguir a lista dos maiores picos brasileiros, assim como sua localização e altitude.

Pico
Serra
Altitude (m)
Neblina
Imeri (AM)
3.014
31 de Março
Imeri (AM)
2.992
Bandeira
Caparaó (ES/MG)
2.890
Roraima
Pacaraima (RR)
2.875
Cruzeiro
Caparaó (ES)
2.861

Agentes Modeladores do Relevo (Parte 2)

Agentes Modeladores do Relevo (Parte 2)

 

Enxurradas

Enxurrada é uma grande quantidade de água que corre com violência, resultante de chuvas abundantes. Essa violência das águas tem um grande poder erosivo. Em terrenos inclinados, sem cobertura vegetal, as enxurradas podem desenhar desde sulcos superficiais até outros mais profundos, chamados ravinas. No Brasil, a ação combinada das enxurradas e das águas subterrâneas causa as voçorocas, enormes buracos que destroem trechos de terra cultiváveis, prejudicando a agricultura.

Geleiras

São extensas massas de gelo que começam a se formar em locais muito frios, devido ao não-derretimento da neve durante o verão. O peso das camadas de neve acumuladas durante invernos seguidos acaba por transformá-la em gelo. Quando essa massa de gelo se desloca, realiza um trabalho de erosão nas rochas que as cercam, formando vales em forma de U.

Abrasão marinha

É a erosão provocado pelo mar, devido à ação contínua das ondas que atacam a base e os paredões rochosos do litoral. Esse fenômeno acaba causando o desmoronamento de blocos de rochas e o conseqüente afastamento desses paredões. Daí originam-se as costas altas que são chamadas de falésias, como por exemplo aquelas existentes no nordeste, formadas por rochas sedimentares (barreiras).

RELEVO

RELEVO


O que é relevo?

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:
  • Montanhas
  • Planaltos
  • Planícies
  • Depressões

 

Os agentes modeladores

Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. Clique nos links a seguir para saber mais sobre cada um dos agentes.


O relevo brasileiro

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos.




Aprenda um pouco mais sobre....


*Rochas Magmáticas
*Magnetismo Terrestre
*Geiseres

Agentes Modeladores do Relevo

Agentes Modeladores do Relevo


Tectonismo

O tectonismo, também conhecido por diastrofismo, consiste em movimentos decorrentes de pressões vindas do interior da Terra, agindo na crosta terrestre. Quando as pressões são verticais, os blocos continentais sofrem levantamentos, abaixamentos ou sofrem fraturas ou falhas. Quando as pressões são horizontais, são formados dobramentos ou enrugamentos que dão origem às montanhas. As conseqüências do tectonismo podem ser várias, como por exemplo a formação de bacias oceânicas, continentes, platôs e cadeias de montanhas.

Vulcanismo

É a ação dos vulcões. Chamamos de vulcanismo o conjunto de processos através dos quais o magma e seus gases associados ascendem através da crosta e são lançados na superfície terrestre e na atmosfera. Os materiais expelidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos, e são acumulados em um depósito sob o vulcão, até que a pressão faça com que ocorra a erupção. As lavas escorrem pelo edifício vulcânico, alterando e criando novas formas na paisagem. A maioria dos vulcões da Terra está concentrada no Círculo de Fogo do Pacífico, desde a Cordilheira dos Andes até as Filipinas.

Abalos sísmicos ou terremotos

Um terremoto ou sismo é um movimento súbito ou tremor na Terra causado pela liberação abrupta de esforços acumulados gradativamente. Esse movimento propaga-se pelas rochas através de ondas sísmicas (que podem ser detectadas e medidas pelos sismógrafos). O ponto do interior da Terra onde se inicia o terremoto é o hipocentro ou foco. O epicentro é o ponto da superfície terrestre onde ele se manifesta. A intensidade dos terremotos é dada pela Escala Richter, que mede a quantidade de energia liberada em cada terremoto.

Intemperismo

O intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de processos mecânicos, químicos e biológicos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas. A rocha decomposta transforma-se em um material chamado manto ou regolito. No caso da desintegração mecânica (ou física), as rochas podem partir-se sem que sua composição seja alterada. Nos desertos, as variações de temperatura acabam partindo as rochas, assim como nas zonas frias, onde a água se infiltra nas rachaduras das rochas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

CLIMAS DO BRASIL

CLIMAS DO BRASIL


A diversidade climática

O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical". Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.


Os tipos de clima

A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica. Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. Temos então, como principais tipos climáticos brasileiros:
  • Subtropical
  • Semi-árido
  • Equatorial úmido
  • Equatorial semi-úmido
  • Tropical
  • Tropical de altitude

Veremos a seguir informações sobre cada um deles.

Clima subtropical

As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as chuvas são bem distribuídas durante o ano. É um clima característico das áreas geográficas a sul do Trópico de Capricórnio e a norte do Trópico de Câncer, com temperaturas médias anuais nunca superiores a 20ºC. A temperatura mínima do mês mais frio nunca é menor que 0ºC.

Clima semi-árido

O clima semi-árido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação típica desse tipo de clima é a caatinga.

Clima equatorial úmido

Este tipo de clima apresenta temperaturas altas o ano todo. As médias pluviométricas são altas, sendo as chuvas bem distribuídas nos 12 meses, e a estação seca é curta. Aliando esses fatores ao fenômeno da evapotranspiração, garante-se a umidade constante na região. É o clima predominante no complexo regional Amazônico.

Clima equatorial semi-úmido

Em uma pequena porção setentrional do país, existe o clima equatorial semi-úmido, que também é quente, mas menos chuvoso. Isso ocorre devido ao relevo acidentado (o planalto residual norte-amazônico) e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a chuvosa, com maior duração, e a seca.

Clima tropical

Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.

Clima tropical de altitude

Apresenta médias de temperaturas mais baixas que o clima tropical, ficando entre 15º e 22º C. Este clima é predominante nas partes altas do Planalto Atlântico do Sudeste, estendendo-se pelo centro de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e pelas regiões serranas do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As chuvas se concentram no verão, sendo o índice de pluviosidade influenciado pela proximidade do oceano.

A seguir veremos as características climáticas de cada região brasileira.

Região Norte

A maior parte da região apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima quente, com temperaturas médias anuais variando entre 24º e 26 ºC. Na foz do rio Amazonas, no litoral do Pará e no setor ocidental da região, o total pluviométrico anual geralmente excede os 3.000 mm. De Roraima até o leste do Pará as chuvas ocorrem com menor freqüência, ficando em torno de 1.500 a 1.700 mm anuais. O período chuvoso da região ocorre nos meses de verão/outono, com exceção de Roraima e parte do Amazonas, onde as chuvas ocorrem mais no inverno.

Região Nordeste

É uma região de caracterização climática complexa. O clima equatorial úmido está presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará; o clima litorâneo úmido ocorre no litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte; o clima tropical está presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; e o clima tropical semi-árido ocorre em todo o sertão nordestino. Quanto ao regime térmico, na região nordeste as temperaturas são elevadas, com médias anuais entre 20º e 28 ºC, sendo que já foram registradas máximas em torno de 40 ºC no Piauí e no sul do Maranhão. Os meses de inverno apresentam mínimas entre 12º e 16 ºC no litoral, e inferiores nos planaltos, sendo que já foi registrado 1 ºC na Chapada da Diamantina. As chuvas são fonte de preocupação na região, variando de 2.000 mm até valores inferiores a 500 mm anuais. A precipitação média anual é inferior a 1.000 mm. Além disso, no sertão nordestino o período chuvoso normalmente dura apenas dois meses no ano, podendo eventualmente até não existir, causando as secas.

Região Centro-Oeste

O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. Nos extremos norte e sul da região, a temperatura média anual é de 22 ºC e nas chapadas varia de 20º a 22 ºC. Na primavera/verão, são comuns temperaturas elevadas, sendo que a média do mês mais quente varia de 24º a 26 ºC. A média das máximas do mês mais quente oscila entre 30º e 36 ºC. No inverno, em virtude da invasão polar, é comum a ocorrência de temperaturas mais baixas. No mês mais frio, a temperatura média oscila entre 15º e 24ºC, enquanto a média das mínimas fica entre 8º a 18ºC. A pluviosidade média é de 2.000 a 3.000 mm anuais ao norte de Mato Grosso, enquanto no Pantanal mato-grossense é de 1.250 mm. Apesar disso, a região centro-oeste é bem provida de chuvas, sendo que mais de 70% do total de chuvas ocorrem de novembro a março, o que torna o inverno bastante seco.


Região Sudeste

Nesta região, as características climáticas mais fortes são de clima tropical. No litoral, predomina o clima tropical atlântico e, nos planaltos, o tropical de altitude, com geadas ocasionais. Existe ainda uma grande diversificação no que diz respeito à temperatura. No limite de São Paulo e Paraná, a temperatura média anual situa-se entre 20 ºC, enquanto ao norte de Minas Gerais a média é 24 ºC, e nas áreas mais elevadas das serras do Espinhaço, Mantiqueira e do Mar, a média pode ser inferior a 18 ºC, devido ao efeito conjugado da latitude com a freqüência das correntes polares. No verão, são comuns médias das máximas de 30 a 32 ºC. No inverno, a média das temperaturas mínimas varia de 6º a 20 ºC, com mínimas absolutas de -4 a 8 ºC. Em relação à pluviosidade, a altura anual da precipitação nessas áreas é superior a 1.500 mm, chegando a 2.340 mm no alto do Itatiaia e 3.600 mm na serra do Mar, em São Paulo. Os menores índices pluviométricos anuais são registrados nos vales dos rios Jequitinhonha e Doce, em torno de 900 mm.

Região Sul

Com exceção do norte do Paraná, onde predomina o clima tropical, nesta região o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas do Brasil. Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios. A temperatura média anual situa-se entre 14 e 22 ºC, sendo que nos locais com altitudes acima de 1.100 m, cai para aproximadamente 10 ºC. A média das máximas mantém-se em torno de 24 a 27 ºC nas superfícies mais elevadas do planalto e, nas áreas mais baixas, entre 30 e 32 ºC. No inverno, a temperatura média oscila entre 10 e 15 ºC na maior parte da região. A média das máximas também é baixa, em torno de 20 a 24 ºC nos grandes vales e no litoral, e 16 a 20 ºC no planalto. A média das mínimas varia de 6 a 12 ºC, sendo comum o termômetro atingir temperaturas próximas de 0 ºC até índices negativos, devido à invasão das massas polares. Em relação à pluviosidade, a média anual oscila entre 1.250 e 2.000 mm, exceto no litoral do Paraná e oeste de Santa Catarina, onde os valores são superiores a 2.000 mm, e no norte do Paraná, com valores inferiores a 1.250 mm.

Bandeiras da Oceania

Bandeiras da Oceania


A seguir são apresentadas as bandeiras dos países e territórios da Oceania. Clique sobre a bandeira desejada para vê-la em tamanho maior. Algumas delas possuem link com informações adicionais.


Austrália

Fiji

Guam

Ilhas Cook

Ilhas Marshall

Ilhas Salomão

Kiribati

Ilhas Marianas

Micronésia

Nauru

Niuê

Nova Zelândia

Palau

Papua Nova Guiné

Polinésia Francesa

Samoa Americana

Samoa Ocidental

Solomani

Tonga

Tuvalu

Vanuatu